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Clipping – Diário de Uberlândia - Nomes inusitados podem ter registros negados

Gohan e Wandylen não fazem parte dessa estatística, que tem como prioridade evitar constrangimentos Mateus e Alice continuam na lista dos nomes mais registrados, esse ano, no Cartório de Registro Civil em Uberlândia. A dupla também esteve no topo do ranking em 2017 em boa parte do país. Na contramão, há quem opte por nomes que não estão entre os queridinhos dos pais, que justificam suas escolhas baseadas em homenagens familiares ou até mesmo personagens de desenhos. Essa escolha, às vezes, pode esbarrar na legislação que impede que um registro seja feito caso o nome exponha a pessoa a alguma tipo de constrangimento ou ao ridículo. “A questão do nome é muito subjetivo, o que é ridículo pra mim pode não ser para você. Existem alguns pedidos de nomes bem estranhos, ou que fogem da grafia correta. Então, cabe a nós orientar da melhor forma possível os pais, e quando o nome pode de fato expor a criança damos uma negativa à parte”, destacou a oficial substituta, Tássia Oliveira. Até junho desse ano foram registradas 2.100 crianças no Cartório de Registro Civil em Uberlândia. O bebê Gohan Muniz Lopes, de um ano, não está nesta lista de 2018, mas configura entre os nomes inusitados. A paixão pelo anime Dragon Ball Z foi o principal motivo da escolha do pai Pedro Henrique Pereira Lopes, 24 anos, que desde pequeno dizia que quando tivesse um filho se chamaria Gohan. A esposa Jessica Felix Muniz, 23 anos, acabou concordando com a escolha. “Ela cedeu por ser meu sonho, mas por fim achou o nome diferente e forte. Assim como todos, no começo ela não queria, nem conhecia sobre Dragon Ball Z, mas agora temos até o hábito de assistir todos os domingos, junto com o Gohan”, disse Pedro. Sobre o momento do registro, o pai comentou que tem conhecimento sobre a legislação e teve receio de ter o nome do filho negado no cartório. “A moça questionou sobre o nome Gohan, inclusive ela conhecia Dragon Ball Z, alegando que ele poderia sofrer bullying, mas acabou dando certo. Acredito que o nome não vai ser problema no futuro para o nosso filho. Espero que ele encare numa boa, até porque Gohan é um nome legal e com uma história por trás”, reforçou Pedro. A legislação é antiga, de 1973, e nela trata sobre o código de normas que diz respeito ao registro de nomes. “Se entendermos que o nome expõe e os pais não concordarem com a negativa, submetemos o assunto ao juiz diretor do foro, mas dificilmente chegamos a estas vias”, finalizou Tássia. Homenagem familiar A jovem Wandylen Silva Figueira, de 25 anos, disse que apesar de já ter se acostumado com o nome, quando criança sofreu com piadas na escola principalmente na hora da chamada. “No início eu achava ruim, já quis até mudar de nome, mas hoje nem me importo”. Wandylen foi uma escolha do pai da jovem, e é uma junção do nome do irmão Wanderson com Lena, apelido da mãe. “Quando fui crescendo entendi o contexto e tenho orgulho disso, dessa homenagem em família. Muitas vezes sofremos, na maioria das vezes quando, mas passa. Olha que coisa mais boa ter só eu no Facebook com esse nome”, brincou a jovem, que tem um filho chamado Davi. “Na hora de registrar o nome, não pensei na minha história. Escolhermos o nome do nosso filho abrindo a bíblia e o primeiro nome que apareceu foi Davi. De nome diferente já basta o meu”, brincou Wandylen.
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