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Gestores do TJSP participam de curso de formação na EPM
Curso enfoca formação gerencial e inovação no setor público.
A Escola Paulista da Magistratura (EPM), em parceria com a Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), iniciou, no último dia 17, o curso Formação de gestores, ministrado para magistrados e gestores das Secretarias de Primeira Instância (SPI), Administração e Abastecimento (SAAB) e Tecnologia da Informação (STI) e da Diretoria de Planejamento Estratégico (Deplan).
Com 12 aulas, o curso visa promover a formação gerencial, com base na gestão para resultados voltada a indicadores e metas, e trabalhar a inovação no setor público, por meio de metodologia colaborativa. Serão transmitidos conceitos e fundamentos sobre a nova gestão pública, tecnologia da informação e processos de trabalho, gestão de recursos humanos e orçamento público Judiciário, com foco nos objetivos estratégicos do TJSP. A coordenação está a cargo das professoras da FGV-EAESP Ligia Maura Costa, chefe do Departamento de Fundamentos Sociais e Jurídicos, e Cibele Franzese.
O curso tem a participação do vice-diretor da EPM, desembargador Luís Francisco Aguilar Cortez, que fez a abertura dos trabalhos. Ele agradeceu a presença da equipe da FGV e dos servidores. “É uma experiência nova e uma satisfação muito grande ter essa oportunidade para que possamos aperfeiçoar a nossa instituição”, ressaltou.
Iniciando as exposições, Cibele Franzese, ex-secretária de Estado de Gestão Pública, ressaltou a importância do aprimoramento da gestão do Tribunal para a melhoria da prestação jurisdicional ao cidadão. Ela discorreu sobre os modelos de administração pública de maneira contextualizada e destacou as transformações socioeconômicas, com demandas cada vez mais complexas e variadas do cidadão, salientando as dificuldades geradas pela burocracia para o atendimento dessas demandas.
A palestrante explicou que será trabalhada a metodologia designer thinking, centrada no ser humano, que desenvolve de maneira colaborativa tanto o diagnóstico do problema quanto a busca por soluções, procurando envolver também o usuário do serviço. Serão utilizados problemas reais do Tribunal para a criação de protótipos de soluções.
Na sequência, o professor Roberto Meizi Agune, coordenador da Unidade de Inovação da Subsecretaria de Parcerias e Inovação da Secretaria de Governo do Estado de São Paulo, discorreu sobre a abordagem das complexidades da nova realidade do mundo digital e sobre os princípios e valores do processo de inovação no setor público. Ele enfocou o compartilhamento de experiências do Governo no uso da tecnologia para inovação e melhoria do serviço, visando a aumentar a eficiência e a eficácia do Estado.
Roberto Agune explanou sobre as fases evolutivas da internet até chegar à inteligência artificial e apresentou um panorama do mundo digital no Brasil. E alertou para os cuidados que devem ser observados na aplicação das novas tecnologias e para a importância do foco no usuário e do trabalho colaborativo e transparente, para não repetir erros do passado. “Não basta fazer a automação e digitalizar os processos, é preciso revê-los, mudá-los e integrá-los para promover a inovação organizacional”, enfatizou.
imprensatj@tjsp.jus.br
Fonte:
TJ São Paulo
21/09/2018 (00:00)
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