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No horizonte da Comissão da Mulher Advogada, o reforço às lideranças cidadãs

Nomeadas em 27 de fevereiro pelo presidente Caio Augusto Silva dos Santos, as conselheiras Secionais, Cláudia Patrícia de Luna Silva e Myrian Ravanelli Scandar Karam, agora ocupam a presidência e a vice-presidência, nessa ordem, da Comissão da Mulher Advogada da OAB SP. Ambas assumem tendo como uma das diretrizes fundamentais ampliar a comunicação, não apenas junto às mulheres advogadas, mas à sociedade em geral no que diz respeito às inúmeras questões relativas à participação da mulher em diferentes ações.  “Será uma gestão de intensos diálogos no ambiente da Ordem e com a sociedade civil organizada”, resume Cláudia. “Fortalecer parcerias existentes e ampliar o trabalho junto a outros órgãos e movimentos de mulheres, para que possamos atuar em rede, será um dos grandes desafios”, acrescenta a presidente da Comissão da Mulher. No universo da entidade, a intenção será de atuar conjuntamente com outros grupos de trabalho da Secional em pautas comuns. “Entre outros assuntos relativos à Comissão, uma questão relevante tem sido a temática da violência contra a mulher”, destaca.  Nesse ano, a segunda edição da ‘Pesquisa Visível e Invisível – A Vitimização de Mulheres no Brasil’, realizada pelo Datafolha e Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontou para 536 vítimas de violência por hora em 2018 – ou nove por minuto. Cláudia alerta para a necessidade de fazer compreender, no Brasil, o grave contexto desses dados: a violência e o feminicídio resultam do histórico de uma sociedade patriarcal, cujo machismo estrutural legitima violência e morte de muitas mulheres. Líderes e cidadãsOutro viés de trabalho indicado pelas dirigentes é a contribuição para despertar ou ampliar, na mulher advogada, a ideia de que o seu papel na sociedade não se limita à atuação no mercado profissional. “Esta gestão vai abordar a mulher enquanto cidadã”, pontua Myrian. Desse modo, em meio às ideias a debater na Comissão, está o desenvolvimento de ações que possam incentivar as advogadas a participarem de iniciativas não só no universo da Ordem, mas também fora dele. Podem, por exemplo, participar de conselhos municipais de forma a contribuir em espaços decisórios de pautas das localidades onde se encontram. O objetivo da Comissão é incentivar o protagonismo em novos processos de atuação, de modo mais amplo.  Fomentar a liderança feminina é outro ponto a considerar, na opinião de Myrian, que, até o fim de 2018, ocupava a vice-presidência da Subseção de Franca: “Muitas perguntam sobre a atuação da Ordem. Acredito que, se elas têm incutido nelas a importância dessa representação institucional, convidadas vão naturalmente se interessar por fazer parte”. Ela ressalta ainda que um importante elo para estruturar a atuação feminina está nas coordenadorias regionais.  ApresentaçõesClaudia Patricia de Luna Silva é graduada pela Universidade Estácio de Sá (1995), pós-graduada em Direitos Difusos e Coletivos pela Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo e em Direito Previdenciário e Acidentário pela Faculdade Legale. É especialista em violência de gênero pela Georgetown University e atua na defesa e garantias dos direitos das mulheres em situação de violência doméstica desde 1997. Membro do Conselho de Notáveis do Instituto Latino Americano de Direitos Humanos, integrou grupos de estudos sobre violência de gênero, empoderamento de mulheres e estratégias de advocacy para prevenção e enfrentamento ao racismo e discriminação racial na George Washington University, Miami University e Organização dos Estados Americanos (OEA). A advogada já integrou o Comitê Interinstitucional de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado de São Paulo (2005/2012), a Comissão da Mulher Advogada da Secional (2001/2003) e o Conselho Estadual da Condição Feminina de SP. Diretora executiva da Elas por Elas – Vozes e Ações das Mulheres, participa, desde 1999, do Projeto Promotoras Legais Populares do Geledés Instituto da Mulher Negra. Myrian Scandar Karam é graduada em Direito pela Universidade de Franca e especialista em Direito Penal e Processo Penal pela mesma universidade. Também é graduada em Letras com Licenciatura plena em Português/Inglês pela Universidade de Uberaba, e especialista em Psicopedagogia. Na Ordem ocupou postos na Comissão dos Direitos Infantojuvenis (2014/2016), na Comissão da Mulher Advogada (2016/2018) da Subseção de Franca, e na Regional da Comissão da Mulher Advogada (2016/2018). Além disso, foi vice-presidente na OAB Franca (2016/2018). No triênio 2019/2021 é conselheira estadual na Secional. Atua em Franca como conselheira no Conselho Municipal da Condição Feminina; no Conselho da Mulher Empreendedora da Associação do Comércio e Indústria de Franca, e é membro do Conselho Deliberativo do Observatório Social do Brasil.
21/03/2019 (00:00)
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